sábado, 26 de fevereiro de 2011

CANTO GREGORIANO

O canto gregoriano é um gênero de música vocal monofônica, monódica (só uma melodia), não acompanhada, ou acompanhada apenas pela repetição da voz principal com o organum, com o ritmo livre e não medido, utilizada pelo ritual da liturgia católica romana, a idéia central do cantochão ocidental.
As características foram herdadas dos salmos judaicos, assim como dos modos (ou escalas, mais modernamente) gregos, que no século VI foram selecionados e adaptados por Gregório Magno para serem utilizados nas celebrações religiosas da Igreja Católica.
Somente este tipo de prática musical podia ser utilizada na liturgia ou outros ofícios católicos. Só nos finais da Idade Média é que a polifonia (harmonia obtida com mais de uma linha melódica em contraponto) começa a ser introduzida nos ofícios da cristandade de então, e a coexistir com a prática do canto gregoriano.

A arquitetura moçárabe

A arquitetura moçárabe foi levada a cabo pelos moçárabes, povo cristão que vivia na Espanha muçulmana desde a invasão árabe (711) até finais do século XI, que mantiveram a sua personalidade diferenciada frente aos povos cristãos dos reinos do norte, os mesmos que foram emigrando em ondas sucessivas ou sendo incorporados pela Reconquista. Um exemplo desta arquitetura é a igreja de Bobastro, um templo rupestre que se encontra no lugar conhecido como Mesas de Villaverde, em Ardales (Província de Málaga), da qual apenas restam as ruínas. Outro edifício representante desta arquitetura é a Igreja de Santa María de Melque, situada nas proximidades de La Puebla de Montalbán (Toledo). Respeitante a este templo, não há certeza da sua filiação estilística, pois partilha traços visigodos com moçárabes, não sendo clara a sua datação. A Ermida de San Baudelio de Casillas representa uma tipologia inédita, incluindo na sua planta retangular uma tribuna sobre uma pequena sala hipostila, à maneira das mesquitas, sendo a sua cobertura sustentada por um único pilar central, em forma de palmeira. Tanto o mencionado pilar como os muros interiores estão abundantemente decorados com frescos, representando cenas de caça e animais exóticos. Pode-se estabelecer uma certa conexão tipológica como templo iniciático, já em época românica, com a Igreja de Santa María de Eunate e as outras construções templárias de planta dentralizada, como Torres del Río ou Vera Cruz de Segovia.


 

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A escultura do românico insere-se, de um modo geral, dentro dos objectivos artísticos do movimento, nomeadamente a comunicação entre a igreja católica e o fiel, naquele que é o reino de Deus na Terra, o templo. Deste modo a escultura vai assumir uma íntima relação com a arquitectura, inserindo-se no seu espaço como um elemento complementar, e dedicando-se, principalmente, ao ensinamento de cenas biblicas através de relevos em pedra compreensíveis ao crente leigo.
É no românico, a partir do seculo XI, que se dão a conhecer as primeiras obras de escultura monumental a surgir desde o seculoV, período em que deixam de existir peças de vulto redondo (peças tridimensionais) e se observa uma maior produção de pequena estatuária e trabalhos em metal, desenvolvidos durante o período pré-românico.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Renascimento Carolingio

As Escolas: As escolas no Império Carolíngio eram de fundamental importância. Isso se confirma quando notamos que entre as capitulares de Carlos Magno existem ordens para que bispos e abades mantenham escolas. As Escolas Palatina e S. Martinho de Tours são consideradas modelos. Entre as escolas episcopais mais famosas estão as de Lyon, Metz e Orleans (onde Teodulfo teve uma notável atuação para a difusão do ensino). Na parte orienta do Império, devido à expansão das dioceses, os mosteiros também estavam encarregados da propagação do ensino. Muitos deles eram duplos, apresentavam uma secção interna (reservada aos monges) e uma secção externa (aberta aos seculares). Entre as principais escolas dessa região se destacam S. Martinho de Tours (sob orientação de Alcuíno), S. Riquier (sob orientação de Angilberto), S. Wandrille (dirigida pelo abade Gervold e especializada em conto eclesiástico), Saint-Denis (dirigida pelo abade Hilduíno) e Fulda (onde Rábano transmite conhecimentos adquiridos junto à Alcuíno).Todas essas escolas exigiam uma grande quantidade de livros e grande esforço para a aquisição de manuscritos. “Carlos Magno interessou-se sobremaneira pela organização de uma boa biblioteca. O Imperador, infelizmente, havia expressado o desejo de que essa preciosa coleção fosse dispersada após sua morte”




Renascimento Otoniano

Em meados do séc. X, a Alemanha era governada por Otão I, que aproveitou a crise política que arrasava o Norte da Itália e de pequenos reinos vizinhos, para os conquistar. Assim nasceu o Império Germânico que, embora mais pequeno e frágil que o Sacro-Império de Carlos Magno, pretendia cumprir a mesma função;
- Tal como Carlos Magno, Otão procurou desenvolver a cultura e a arte - o Renascimento Otoniano, que se fez sentir entre 936 e 1024;
- Inspirou-se na tradição romana e na arte bizantina e carolíngia, mas criou um novo modelo, que será adoptado mais tarde pela arquitectura românica alemã: planta de dupla cabeceira e entradas laterais, com dois transeptos contrapostos, com tribuna e com torres nos cruzeiros e nos extremos dos transeptos;


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

reflexção e auto-avaliação do mídulo2

Este módulo foi bastante intressante, e um pouco mais facil, mas não o sufeciente para ter chegado a positiva. Por isso acho justo a minha nota ser 8.

domingo, 12 de dezembro de 2010

A Pintura Romana

A pintura da Roma Antiga é um tópico da história da pintura ainda pouco compreendido, pois seu estudo é prejudicado pela escassez de relíquias. Boa parte do que hoje sabemos sobre a pintura romana se deve a uma tragédia natural.
A pintura romana exerceu uma influência significativa na evolução da pintura ocidental. Sua tradição reemergiu em vários momentos da história ao longo de muitos séculos, sendo especialmente importante na gestação da arte paleocristâ, bizantina e romanica, e dando muitos subsídios para os pintores do Renascentismo, do Neoclassicismo e do Romantismo. Hoje o estudo da pintura romana ainda está em progresso; já foram publicados diversos livros e artigos sobre o assunto, mas um compêndio sobre o mundo romano publicado em 2001 pela Universidade de Oxford considerava a obra de Roger Ling, Roman Painting (1991), o único estudo extenso e sério disponível escrito sob critérios atualizados, e assim ainda há muito por desvendar e entender em termos de usos e significados. Contudo, a multiplicação das escavações arqueológicas e o aperfeiçoamento dos métodos analíticos prometem trazer mais dados a um campo de grande interesse artístico, histórico e social.
A pintura é uma forma artisticaque melhor decumenta o modo de vida e de ser dos romanos, pois serviram para narrar o seu qoutidiano.



domingo, 5 de dezembro de 2010

A Escultura

A escultura da Roma Antiga desenvolveu-se em toda a área de influência romana, com seu foco na metróplole. Em sua origem derivou da escultura grega, primeiro através da herança etrusca, e logo diretamente, pelo contato com as colônias da Magna Grecia e com a própria Grécia, durante o periodo helenistica. A tradição grega permaneceu uma referência constante ao longo de toda a trajetória escultórica em Roma, mas contradizendo uma antiga e generalizada opinião de que os romanos foram apenas meros copistas, hoje se reconhece que foram capazes não só de assimilar e elaborar suas fontes com maestria, mas também de dar importante contribuição original a essa tradição, visível em especial na retratistica, gênero que gozou de prestígio singular e deixou exemplos de suma perícia técnica e elevada expressividade, e na escultura decorativa dos grandes monumentos públicos, onde se desenvolveu um estilo narrativo de grande força e caráter tipicamente romano