domingo, 6 de fevereiro de 2011

Renascimento Carolingio

As Escolas: As escolas no Império Carolíngio eram de fundamental importância. Isso se confirma quando notamos que entre as capitulares de Carlos Magno existem ordens para que bispos e abades mantenham escolas. As Escolas Palatina e S. Martinho de Tours são consideradas modelos. Entre as escolas episcopais mais famosas estão as de Lyon, Metz e Orleans (onde Teodulfo teve uma notável atuação para a difusão do ensino). Na parte orienta do Império, devido à expansão das dioceses, os mosteiros também estavam encarregados da propagação do ensino. Muitos deles eram duplos, apresentavam uma secção interna (reservada aos monges) e uma secção externa (aberta aos seculares). Entre as principais escolas dessa região se destacam S. Martinho de Tours (sob orientação de Alcuíno), S. Riquier (sob orientação de Angilberto), S. Wandrille (dirigida pelo abade Gervold e especializada em conto eclesiástico), Saint-Denis (dirigida pelo abade Hilduíno) e Fulda (onde Rábano transmite conhecimentos adquiridos junto à Alcuíno).Todas essas escolas exigiam uma grande quantidade de livros e grande esforço para a aquisição de manuscritos. “Carlos Magno interessou-se sobremaneira pela organização de uma boa biblioteca. O Imperador, infelizmente, havia expressado o desejo de que essa preciosa coleção fosse dispersada após sua morte”




Renascimento Otoniano

Em meados do séc. X, a Alemanha era governada por Otão I, que aproveitou a crise política que arrasava o Norte da Itália e de pequenos reinos vizinhos, para os conquistar. Assim nasceu o Império Germânico que, embora mais pequeno e frágil que o Sacro-Império de Carlos Magno, pretendia cumprir a mesma função;
- Tal como Carlos Magno, Otão procurou desenvolver a cultura e a arte - o Renascimento Otoniano, que se fez sentir entre 936 e 1024;
- Inspirou-se na tradição romana e na arte bizantina e carolíngia, mas criou um novo modelo, que será adoptado mais tarde pela arquitectura românica alemã: planta de dupla cabeceira e entradas laterais, com dois transeptos contrapostos, com tribuna e com torres nos cruzeiros e nos extremos dos transeptos;


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